Conheça 12 peixes ideais para a pesca esportiva!

Por: Carol Nogueira

A pesca esportiva aqui no Brasil é mais comum do que pensamos. Por isso, fizemos uma lista com 12 das espécies mais queridas por todos os pescadores esportivos de nosso país: 

 

  • Achigã (Micropterus salmoides) 

O largemouth bass, conhecido como “achigã” no Brasil, ocupa posição de destaque na cultura da pesca esportiva do país. Esses gigantes de água doce são apreciados pelos pescadores por seu tamanho e natureza desafiadora. 

Pescadores de todo o Brasil perseguem o achigã em vários corpos d’água, participando de torneios e competições para mostrar suas habilidades. Os esforços de conservação também prevalecem, com práticas de pescar e soltar e limites de bagagem em vigor para proteger esses peixes icônicos e garantir sua presença contínua nas águas brasileiras. 

A pesca esportiva do largemouth bass não só oferece aventuras emocionantes para os pescadores, mas também contribui para a economia local e promove uma comunidade pesqueira apaixonada.

  • Bicuda (Boulengerella cuvieri)

A barracuda, ou “bicuda” como é conhecida no Brasil, é um peixe muito apreciado no cenário da pesca esportiva do país. Com seu corpo alongado e dentes afiados, as barracudas são predadores formidáveis que proporcionam um desafio emocionante para os pescadores. Eles são comumente encontrados nas águas costeiras brasileiras, o que os torna acessíveis tanto para os entusiastas da pesca esportiva local quanto para os visitantes.

A bicuda é conhecida por seus golpes agressivos e sua rápida resistência, o que a torna um alvo favorito para quem busca adrenalina na pesca. Embora sejam capturadas principalmente para esporte, a bicuda também são ótimos pratos de mesa, sendo sua polpa branca e firme uma iguaria em muitas regiões costeiras.

Assim, a pesca esportiva da bicuda é uma espécie muito procurada na pesca esportiva brasileira, oferecendo emoção e desafios.

  • Cachorra (Hydrolycus scomberoides)

A cachorra, ou garoupa dente de cachorro, é uma pescaria muito apreciada na pesca esportiva de água salgada brasileira. Esses peixes são conhecidos por seu tamanho e por sua força, o que os torna um alvo emocionante para os pescadores esportivos.

Eles não são apenas divertidos de capturar, sua deliciosa carne também é uma iguaria nas regiões costeiras, com pratos incríveis da culinária brasileira. Além disso, os esforços de conservação, como o tamanho e os limites de captura, ajudam a proteger estes peixes. Ou seja, garantir que as futuras gerações de pescadores possam desfrutar do apelo único da cachorra nas águas brasileiras.

  • Dourado (Salminus brasiliensis)

O dourado é um peixe com incríveis escamas douradas brilhantes, por isso o seu nome. Entre os pescadores esportivos aqui no Brasil, ele entra na lista graças ao seu comportamento instintivo de caça, um canibal.

Os dourados dourados são predadores oportunistas, atacando peixes menores e até pássaros e pequenos mamíferos que caem na água. Os pescadores que buscam o dourado dourado costumam usar uma variedade de técnicas de pesca, incluindo pesca com mosca e lançamento de iscas. Esses peixes são conhecidos por seus saltos, proporcionando uma experiência de pesca emocionante e desafiadora.

  • Pacu (Piaractus mesopotamicus)

O pacu, parente próximo da piranha, é um peixe de pesca muito comum entre os pescadores no Brasil. Conhecido por seu tamanho robusto, é uma espécie muito procurada em ambientes de água doce brasileiros.

Os pacus são normalmente encontrados em rios e lagos de todo o Brasil e são conhecidos por sua dieta herbívora, alimentando-se principalmente de frutas, nozes e vegetação que cai na água. Suas mandíbulas poderosas e dentes afiados fazem deles um alvo desafiador e emocionante para os pescadores.

  • Pirarara (Phractocephalus hemioliopterus)

Diferente dos outros peixes citados, a pirarara é um peixe de couro, que atinge tamanho grande de até 1,3m e aproximadamente 50kg. Para fisgar esse peixe, é necessário ter equipamentos de pesca pesada para suportar o peso e resistência do peixe. Assim como, é interessante dar preferência para iscas naturais como pedaços de peixe.

A pirarara pode viver até 20 anos, e gostam de viver em águas negras como igapós, mas também são comuns em águas claras. Bom, além de ser um animal incrível, a pirarara é um peixe que muitos pescadores sonham em fisgar pelo menos uma vez em suas vidas.

  • Pirarucu (Arapaima gigas)

Um dos maiores peixes de água doce do mundo, o pirarucu é um dos monstros dos rios, chegando até 4,5 metros e 200 kg. Uma curiosidade sobre esse peixe: a cada 20min ele precisa ir pra superfície para respirar.

Os pirarucus possuem uma bexiga natatória modificada que funciona como pulmão, permitindo-lhes engolir o ar da superfície da água. Essa adaptação é essencial para sua sobrevivência em águas estagnadas ou privadas de oxigênio, que são frequentemente encontradas em sua Amazônia nativa.

Atualmente, na Amazônia sua pesca é permitida somente em locais de preservação, em sistemas de manejo da espécie.

  • Pintado (Pseudoplatystoma corruscans)

O pintado, conhecido popularmente como surubim, é um peixe de couro da família dos bagres e é encontrado nas bacias do Prata e São Francisco.

É um peixe carnívoro, que tem costume de comer minhocas, tuviras e peixes pequenos de preferência. Atualmente, com a ciência já é possível reproduzir a espécie em laboratório, auxiliando a piscicultura.

No fim do ano passado de 2022, foi proibido sua pesca, que foi normalizada em fevereiro deste ano, em 2023. Por isso, é uma espécie muito respeitada pela prática da pesca esportiva.

  • Tambaqui (Colossoma macropomum)

O tambaqui é um peixe de escama da família de pacus, com um degradê de cores, que o destaca dentre os outros pacus. Possui dentes afiados mas sua alimentação é omnívora, com brotos, folhas, frutas ou caracóis.

Esse peixe, alcança até 90 cm e 45 kg, porém, devido a sobrepesca e pesca predatória, é raro encontrar peixes que alcançam a média. Bom, mas para pescar a espécie é indicado que você tenha equipamentos de médio porte a pesado.

  • Tilápia (Oreochromis niloticus)

A tilápia também é um peixe de escamas, é caracterizada por seu corpo oval, comprimido lateralmente, apresentando vários tons de prata, cinza ou marrom. Alguns indivíduos podem apresentar cores vibrantes, especialmente durante a reprodução.

A sua fisiologia adaptável permite-lhes prosperar em diversos ambientes de água doce, desde lagos e rios até lagoas e reservatórios. A natureza onívora da tilápia permite-lhe consumir algas, plantas aquáticas, insetos e pequenos invertebrados, contribuindo para a sua versatilidade na aquicultura.

Os pescadores usam técnicas básicas de pesca com iscas como minhocas ou insetos, e linhas, em costa de águas calmas, como lagoas, lagos e rios. A natureza cooperativa da tilápia ao morder a isca torna-a uma escolha ideal para pescadores de todos os níveis de habilidade.

  • Traíra (Hoplias)

A traíra é um peixe predatório, com corpo alongado e coberto por manchas verde-oliva e dentes afiados. Essa espécie é agressiva, portanto, usar iscas vivas pode ser a emboscada perfeita para fisgar uma traíra.

Esses peixes são conhecidos por seu comportamento astuto e sua capacidade de se esconder entre a vegetação das águas, o que os torna uma captura óbvia, porém nada fácil.

  • Tucunaré (Cichla ocellaris)

O tucunaré é a espécie mais comum entre todos os pescadores, até quem não é pescador sabe identificar um peixe dessa espécie. É um peixe carnívoro e diurno, conhecido por sua mancha em forma de olho característica na cauda, o ocelo.

Eles são frequentemente encontrados em águas claras e com vegetação, o que exige técnicas específicas de pesca, como o uso de iscas artificiais que imitam suas presas favoritas. O tucunaré continua a ser uma das espécies mais icônicas e populares entre os pecadores do Brasil e em toda a América do Sul.

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Pulgão: o que é e como acabar com essa praga na lavoura 25 de setembro de 2023 - 17:57

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